segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Troco 3 maçãs por 2 melões e 7 pinhões!

Domingo de sol em Curitiba. Como qualquer curitiboca que se preze, vez ou outra é de praxe fazer algum programa cultural pela cidade. Conhecida por sua quantidade enorme de parques e pela cultura que exala a região histórica de Curitiba, seus teatros, faróis do saber, feiras e tantas outras manifestações pela cidade, Curitiba só não tem opções de lazer para que não quer, realmente (sem contar que o preço do ônibus no domingo é R$ 1,00).

Fui presenciar a feirinha do Largo da Ordem neste domingo e fiquei observando por alguns minutos como funciona o esquema da feira. Por natureza, estas feiras que existem pela cidade inteira nos trazem as raízes do comércio na época medieval. Felizmente ou infelizmente, não precisamos mais levar sacos de mercadorias para trocar na feira pois, pelo que me consta, já inventaram algo chamado dinheiro.

Ainda que não se façam trocas (normalmente) na feira, é um excelente programa para o domingo, um certo ar de estar numa época longe do século XXI nos vem à tona e nos sentimos como crianças num parque de diversões colorido.

De qualquer forma, para os que estudam o mercado e suas tendências, a feira é um prato cheio para analogias.

Você pode encontrar uma quantidade enorme de artesanatos por lá. Econtra também peças de antiquário, sebos ao ar livre, comida de feirinha, doces artesanais, roupas, etc.

São tantas opções de compra, mas quem vai à feirinha geralmente não compra absolutamente nada (é o meu caso). O que realmente conta é o prazer de passear naquela gigantesca feira que se estende por várias ruas perto do Largo. Diversão a parte, ficou no ar uma dúvida: há uma tendência de as pessoas procurarem esses tipos de ambientes e situações de outras épocas?

Seguindo a velha lei "nada se cria, tudo se modifica", sabemos que, assim como a moda, existe um ciclo que trabalha a releitura de costumes e processos antiquados.

O povo curitibano é realmente diferente e alguns até dizem ser estranho. A forte influência europeia que a cidade teve desenrolou-se no aparecimento de um consumidor extremamente exigente. Particularmente, aqui fala um curitiboca de peito e alma, mas analisando o consumidor percebo um certo preconceito em relação ao "novo". É claro, existem ambos os lados, em contraponto a este exagero que se torna preconceituoso, temos pessoas muito mais cultas e exigentes, isso se traduz nos indicadores sociais.

Entender as tendências não é tarefa muito simples. Apesar de serem "estalos" que nos vem num momento descontraído, a lógica da atividade possui dados estatísticos, históricos, humanos, culturais, econômicos e tantos outros fatores. São destas tendências que surgem excepcionais oportunidades de negócios e com toda a certeza são poucos os que conseguem entender as pistas do acaso, porém, aos que os compreendem o destino reserva, em sua normalidade, uma generosa e gorda conta bancária!

1 comentários:

Anônimo disse...

pa um bo enten me pala bas!

;*

C.

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