sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Links Patrocinados: um ótimo negócio!

A utilização dos serviços de links patrocinados pode ser uma ótima oportunidade para empresas de todos os portes, independente da verba para publicidade de cada uma. Diferente de outros tipos de mídia utilizadas na internet, este tipo de serviço oferece a possibilidade de pagamento por clique (CPC), ou seja, a empresa só paga quando algum usuário realmente se interessar naquele conteúdo e clicar no anúncio, além da possibilidade de limitar o orçamento diário de cada campanha e determinar o valor máximo pago por clique.

O serviço mais utilizado para links patrocinados é o Google AdWords, que dispõe de recursos para anúncios em dois tipos de redes: pesquisa e display (sites que utilizam Google AdSense), através de anúncios de texto ou gráficos. Para diferenciar ainda mais a ferramenta, a possibilidade de gerar relatórios bastante específicos (inclusive com dados integrados ao Google Analytics), através do cruzamento de diversas métricas envolvidas para controle de resultados na ferrramenta.

Entre outros motivos, links patrocinados têm se destacado cada vez mais pela possibilidade de alto controle da verba e mensuração real dos resultados!
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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O Marketing Esportivo sob outra perspectiva

Muito se fala sobre Marketing Esportivo nas últimas páginas escritas do esporte no Brasil. Por si só, o Marketing  foi muito difundido e com isso, sem dúvidas, temos uma legião de leigos que não fazem a mínima ideia do que estão dizendo quando falam em "fazer um Marketing", mas esta é uma outra história.

Temos dois cenários principais: equipes e atletas atrás de patrocínio e empresas dispostas a investir parte de suas verbas de Marketing no esporte.

Em ambos os casos podemos reunir uma quantidade absurda de exemplos em que percebe-se como estão ultrapassadas as visões das empresas quando nos referimos a Marketing Esportivo, que diferentemente do que se prega por aí, vai muito além de simples patrocínios onde a equipe recebe a marca da empresa parceira na camisa. É claro, esse é um meio excelente de associar a empresa àquele time ou esporte, mas em muitos casos não oferece o retorno esperado.

A maior falha está do lado dos clubes, times, equipes ou atletas que exploram muito mal as ferramentas de Marketing que dispomos, afinal o maior interesse provavelmente seja deles. Estes casos também são enfrentados por executivos de Marketing de empresas que não estão ligadas neste ramo, a grande dificuldade encontrada é mensurar resultados e justificar quaisquer verbas aplicadas, e é este o grande duelo travado com o setor Financeiro da empresa.

Há algo que eu repito constantemente na empresa de basquete que atendo: "é muito fácil reclamar da falta de apoio de empresas no esporte, o difícil é justificar em números e cifrões o retorno que elas terão".

É claro que números básicos como a quantidade de impressões da marca do patrocinador são simples e serem calculados e não exigem esforços tão grandes, a questão é a QUALIDADE destes números. Aqui começamos uma volta por todo o trabalho de Marketing realizado pela empresa de esportes, começando por questões básicas, como segmentação de público-alvo, definição de canais de comunicação, programas de relacionamento com o cliente, gestão de marca e outros.

Tudo isso reflete no nível de profissionalismo que a empresa esportiva possui, falamos em organização do Sistema de Inteligência de Marketing e do próprio trabalho do setor de Marketing na íntegra, é algo que vai além de atividades comerciais na venda das cotas de patrocínio.

Em uma visão geral, nosso país possui boa parte dos esportes com equipes trabalhando de maneira amadora, onde se confunde time com empresa e os dirigentes perdem poder de fogo mantendo uma estrutura precária de gestão.

Estou desenvolvendo a reestruturação de um sistema de Gestão Esportiva e de Marketing em uma equipe de Basquete, e logo teremos um case interessante para ser estudado. Quem tiver interesse em saber mais ou discutir sobre o assunto, deixo meu e-mail: fabioportella00@gmail.com
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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pérolas dos Portais de Notícias (...)

Acessando um dos principais portais de notícias do país, o G1, me deparei com uma notícia inusitada, algo mais do que uma simples notícia, uma verdadeira falta de conteúdo.

Dizia o título: "Rapaz toca violão sentado no 21º andar do prédio". A pergunta que qualquer um poderia fazer para si próprio: "E daí???".

Trata-se do principal grupo de comunicação do país, todos sabem, a Globo, que impressiona com o nível de conteúdo que é apresentado em seu portal na internet. Não é só esta pérola citada acima, mas o portal fica marcado por conteúdo de nível bastante abaixo do esperado, considerando o nível desta empresa.

Veja no site esta pérola:
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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Promoção de venda não é estratégia de Marketing!

A gente vê muita promoção por aí, é um tal de "leve 3 e pague 2", super-mega-hiper descontos imperdíveis que você nunca mais terá a oportunidade de aproveitar. É a realidade de uma parte considerável do varejo, geralmente das lojas mais populares que estão no mercado para se degladiar na concorrência por preço.

É, mas promoção de vendas não é exclusividade de pequenos negócios voltados para classes mais baixas, na realidade é uma importante ferramenta de Marketing para o comércio. Ela deve ser utilizada para finalidades específicas, como "desova" de estoque e alavancagem de vendas. Mas é exatamente na alavancagem de vendas que muita gente se engana.

Promoção de Vendas não representa toda a estratégia de Marketing de uma empresa, muito pelo contrário, muitas vezes pode ir no caminho contrário do que a empresa gostaria de passar como imagem de marca. Conscientemente ou inconscientemente, o consumidor perceberá o "desespero" em empurrar sua mercadoria para fora dos estoques. Em muitos casos, não é nada desejável possuir uma marca associada a muitas promoções de venda, pode ser que ele não se contente sem "aqueeele descontão".

Pior ainda é o pessoal que aproveita certas datas do calendário que pouco ou nada tem a ver com seu negócio para fazer uma promoçãozinha. Não é o caso exatamente de uma promoção de vendas, mas um e-mail marketing que eu recebi esta semana achei bem interessante. Uma empresa de brinquedos (infantis!) aproveitando o dia dos namorados como tema do e-mail marketing. "Compre um presente para quem você ama". Talvez vocês tenham outra opinião, mas eu acredito que minha namorada não gostaria de ganhar uma boneca da Barbie nesta data.

Aproveite e escolha o presente para sua (seu) amada (o) no e-mail marketing abaixo!
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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Comerciais de TV inteligentes ou mal feitos?

Foi postado recentemente sobre o furo do comercial da Hyundai do "Tcha, Tcha!", que por redes sociais afora todo mundo está "descendo a lenha", impressionante o índice de rejeição.

Trago agora, um comercial de uma loja de roupas regional de Minas Gerais que me chamou a atenção. Gravação e edição caseira, áudio péssimo e as meninas que apresentam as peças de roupas tem vozes um tanto quando desagradáveis a quem ouve.

Enfim, a questão que nos interessa é: este forte apelo regionalista ajudou alguma coisa o tal do "Grupo Bom Preço"? É visível que o público deles é das classes mais baixas, fica explícito isso, mas isso justifica a produção caseira do comercial (junto com o orçamento, claro)?

De qualquer forma o comercial virou motivo para risadas e indignações Brasil afora, vejam a relíquia:



Pessoal de Montes Claros, o grupo Bom Preço é a cara da região mesmo (rs)?
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sábado, 22 de maio de 2010

"Tcha Tcha" o quê??

Recentemente saiu o novo comercial da Hyundai, provavelmente você já deve ter visto na TV.Vamos pensar nisto da maneira mais imparcial possível, mas cá entre nós, quem foi o cara que autorizou este comercial?

Diz o comercial: "um novo jeito de torcer" - logo em seguida o torcedor: "tcha, tcha!". Logo surge uma legião de torcedores, de todas as partes do mundo, vibrando do mesmo jeito e uma bola gigantesca surge no céu com uma logomarca da Hyundai.

Eu pergunto: Quem em sã consciência iria vibrar "tcha, tcha!"?

Talvez eu tenha a mente muito fechada, talvez eu não esteja conseguindo compreender a essência deste comercial, talvez eu realmente não tenha capacidade de entender... peço desculpas caso eu esteja enganado e o comercial seja maravilhoso, mas eu achei horrível.

Na minha modesta opinião, acredito que a Hyundai está com um sério problema de "choque cultural". Pelo que fica evidente, este comercial não foi produzido no Brasil e menos ainda remete a cultura brasileira. Você se imagina num estádio de futebol fazendo isso? Aliás, esse perfil não se aproxima de maneira nenhuma com o "povão" brasileiro.

Pior do que isso são as consequências: milhões investidos em mídia, utilizaram muito mal sua imagem como patrocinadora oficial da Copa e pra "fechar o caixão", dê uma rápida olhada em fóruns ou blogs pela internet o que estão comentando, é um grande desafio encontrar comentários positivos.

E agora, José?

Não assistiu o comercial ainda? Veja abaixo:
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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Curitiba, cidade sustentável!

Nada tão atual como falar em sustentabilidade. Produtos sustentáveis, empresas sustentáveis, responsabilidade social, ambiental, são alguns termos que escutamos bastante atualmente. Já postamos aqui sobre a própria Sony, que lançou um notebook onde são utilizados materiais reciclados para ser produzido.

Segundo definição da Mãe Wikipedia, para um produto ser sustentável, ele precisa ser "ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito".

Em Curitiba, vemos este conceito ser implementado há muitos anos, mais especificamente desde a era Lerner à frente da Prefeitura Municipal. Pela sua formação na área de Arquitetura e sua postura visionária, esta foi a época de reorganização da estrutura da cidade, com visão de expansão para as próximas décadas.

Lerner implementou sua ideia de crescimento linear a partir da expansão do transporte coletivo, na prática a cidade cresce na medida que novas canaletas de biarticulados são construídas e novas linhas começam a operar. Segundo leis de urbanismo de Curitiba, alvarás para prédios mais altos são concedidos para os locais mais próximos destas linhas de fluxo, e a altura dos prédios diminui gradualmente a medida que estão afastados das linhas de fluxo. Perceptivelmente, o crescimento e expansão de Curitiba são acompanhados pela expansão do transporte coletivo.

O conceito de sustentabilidade começa por aí, o transporte coletivo de qualidade fornece uma alternativa de locomoção, onde há redução de trânsito e poluição decorrente de muitos veículos transitando na cidade.  A frota de ônibus tem prazo para renovação e trás, junto com os novos ônibus, maior tecnologia dos modelos novos que são cada vez menos poluentes.

Mais do que o transporte coletivo, Curitiba tornou-se uma cidade verde, com uma quantidade enorme de parques, bosques, praças e ainda árvores espalhadas pelos passeios nas ruas, característica da cidade. Este planejamento, além de tornar a cidade esteticamente bonita, tem a função de escoar a água da chuva, o que previne enchentes e diminui a temperatura na cidade.

Merece destaque, ainda, o programa implementado na cidade há anos atrás para a separação e reciclagem do lixo, quem lembra do "SE-PA-RE"? A verba investida em campanhas de conscientização não foi pequena, mas o resultado foi excelente. Há também os "carrinheiros" que fazem a coleta deste material nas ruas e levam à cooperativa e recebem por quilograma de material.

Curitiba cresceu voltada para o conceito de sustentabilidade e hoje é referência mundial em arquitetura e urbanismo.

Claro, a Prefeitura sabe disso, e utiliza-se muito bem destes trunfos para se promover! Como qualquer outra cidade brasileira (considere possivelmente raras excessões), Curitiba possui problemas de infraestrutura, problemas sociais e outros, mas como diz o Lerner, o modo como tratam-se estes problemas são diferentes.

Assista a este vídeo, uma reportagem com Jaime Lerner sobre Curitiba, é em inglês.
http://www.youtube.com/watch?v=hRD3l3rlMpo

Sugestão:
www.coletivoverde.com.br

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Sam's Club de cara nova!

O Sam's Club lançou este ano a nova logomarca da empresa no Brasil. Desde 2009 o novo material de identidade visual já estava sendo usado nos Estados Unidos e aos poucos se espalha para o resto dos países onde eles estão presentes.

Dias atrás eu vi a nova logomarca quando passava perto do Sam's Club aqui de Curitiba, de relance não reconheci e a primeira coisa que imaginei é que não era mais Sam's Club ali. As alterações que foram feitas, segundo a própria empresa, resgataram as cores clássicas da empresa e representam os dois tipos públicos do clube, pessoas físicas e jurídicas.

Fui atrás dos motivos que a empresa poderia ter para fazer esta mudança. Na verdade, a justificativa da empresa é que o antigo design era ultrapassado, não representava o momento atual do mercado e da empresa, além do já citado de resgatar as cores clássicas. Segundo os diretores, foram feitas pesquisas para verificar a aceitação da nova arte, que apontaram grande aceitação.

Na imagem abaixo, a logo antiga e a nova, respectivamente:


Não vamos negar que a nova logo realmente é mais elegante, a fonte mais fina e esticada deu um tom elegante, etc, etc. O questionamento interessante a ser feito é a respeito da identidade que a logomarca antiga já havia construído, a nova trabalha outros valores, a percepção é outra. Não há como negar que muita coisa foi abandonada e houve uma descaracterização.

Acredito que diretores da empresa estudaram esta questão mais profundamente, mas ainda assim é interessante questionarmos até onde a Sam's acertou em mudar drasticamente sua logo, claro, desconsiderando outros objetivos fora de discussão.
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